Infecção diária de sites aumenta preocupação com segurança na rede .
MBA prepara profissionais para protegerem dados corporativos e evitar que os vilões virtuais causem prejuízos às empresas.
De acordo com dados divulgados pelo Google em junho deste ano, pelo
menos 9,5 mil sites são infectados diariamente por vírus, malwares ou
invadidos por hackers. Os problemas com segurança ultrapassaram as
barreiras do mundo real e afetam também o virtual. Para Antonio Horta,
coordenador executivo do MBA em Gestão da Segurança da Informação do
Instituto Infnet, a internet é um meio que possibilita o uso da
tecnologia para fazer o bem ou mal. “O uso inadequado, desatualizado,
inocente ou inconsequente facilita a operação de indivíduos mal
intencionados para tirar algum proveito desta situação”, afirma.
Horta aponta que a falta de segurança na web afeta principalmente as
empresas, que dependem da internet para alavancar seus negócios e para
consumir informações. A partir do momento em que as empresas se conectam
a internet, elas estão automaticamente vulneráveis a ameaças como
malwares, hackers, pirataria, vazamento de informações, engenharia
social, dumpster diving, espionagem industrial e ativismo. “A exploração
da vulnerabilidade no mundo corporativo funciona como um gatilho para
que o risco se torne um incidente”, observa.
Uma mancha na imagem empresarial pode trazer danos muito maiores do que
os prejuízos econômicos, que normalmente estão em primeiro lugar, mas
não provocam um efeito tão negativo. “Cada vez mais as empresas correm
este risco. Além da internet, as novas tecnologias ou conceitos ampliam o
rol de ameaças. Atualmente existem novas tendências de consumerização e
BYOD, por exemplo, que são grandes desafios para a segurança do mundo
corporativo. É fundamental investir em segurança da informação”, destaca
Horta, que possui pós-graduação em Tecnologia de Internet.
Questionado sobre o valor ideal para proteger os dados empresariais, o
especialista ressalta que esta não é uma conta simples e não há como
responder a questão com exatidão. “Existem diversas variáveis, como o
porte da empresa, funcionários e business. Para definir o quanto
investir em tecnologia de segurança é necessário colocar na balança o
valor do prejuízo e o risco aceitável de determinado negócio ou projeto.
Quando o valor do investimento é inferior ao prejuízo e não inviabiliza
o negócio ou o lucro, então vale a pena apostar na proteção das
informações”, explica.
Outra forma de resolver problemas de segurança na internet é redefinir
processos, procedimentos, controles e indicadores. “Isto já aumenta
significativamente a proteção. Segurança não se compra e nem se encontra
na prateleira de um supermercado”, evidencia. Horta lembra que o
primeiro passo é definir um plano de classificação das informações. Com
este plano a empresa saberá o que é confidencial, reservado ou público e
o que deve proteger. “É imprescindível a atuação de profissionais
qualificados, a elaboração de uma política de segurança e o uso de
frameworks”, considera.
MBA em Gestão da Segurança da Informação forma profissionais que protegem dados corporativos
O Instituto Infnet, referência na formação de profissionais na área de
Tecnologia da Informação, oferece o MBA em Gestão da Segurança da
Informação, uma pós-graduação formulada de acordo com as principais
certificações de segurança do mercado, como o CISSP e o CISM. “Como é um
MBA, seu conteúdo é aprofundado em cada área do conhecimento, desde a
parte tecnológica até conteúdos sobre rede, sistemas, gestão, governança
e recursos humanos. O profissional formado possui uma visão ampla e
multidisciplinar no ambiente corporativo, o que possibilita unir a
segurança ao negócio”, esclarece.
Com professores experientes e atuantes no mercado de Gestão da
Segurança da Informação, o MBA é composto por blocos de aprendizado que
totalizam 440 horas/aula. Os profissionais passam a ter uma visão
abrangente e sistemática do gerenciamento da segurança da informação e a
sua relação com os processos corporativos. “Os alunos fazem projetos de
blocos integrados, nos quais podem desenvolver a segurança de sua
própria empresa. O conteúdo teórico e a vivência na prática asseguram a
qualidade do aprendizado”, comenta.
A necessidade de constante atualização dos profissionais que atuam
neste meio se dá principalmente pelas descobertas a todo momento de
novos riscos, vulnerabilidades e conceitos. “É fundamental que existam
profissionais de segurança altamente capacitados, com visão crítica e
atualizada para poder propor soluções inovadoras e eficazes contra as
ameaças que o mercado impõe. Em suma, aptos a desenvolver e cumprir o
alinhamento estratégico”, finaliza Horta, coordenador de IT Security da
Globosat.
Instituto Infnet
Um instituto de tecnologia fundado em 1994, com a abertura da internet
para as empresas brasileiras. Hoje, é referência na formação de
profissionais nas áreas da comunicação, design, TI (Tecnologia da
Informação) e negócios. A reconhecida excelência do corpo docente e de
coordenação do Instituto garante a qualidade diferenciada de suas
graduações, pós-graduações e cursos de extensão.
Site: http://www.infnet.edu.br
Antonio Horta
Bacharelado em Ciência da Computação, possui MBA executivo em Telecom,
Gestão pela COPPEAD, Pós Graduação em Tecnologia de Internet,
certificação ISO27002, ITILv3 e PMP/PMI. É o coordenador de IT Security
da Globosat e paralelamente coordenador executivo do MBA em Segurança da
Informação do Instituto Infnet.
Dentre as atividades relevantes da carreira, destacam-se o título
internacional Visionary Award, recebido em 2008, o planejamento e o
desenvolvimento do sistema de integração de dados via internet para o
projeto federal “Luz no Campo” e o projeto de toda de segurança da
informação e dos datacenters da VIVO e da GLOBOSAT. Além de amplos
conhecimentos em internet, possui também experiências em
desenvolvimento, docência, administração e na área militar (oficialato),
que o destaca como um indivíduo criativo e com grande poder de decisão.
Fonte: http://www.segs.com.br
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