terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O QUE É TELEINFORMÁTICA ?

Teleinformática é a técnica que trata da comunicação de dados entre equipamentos de informática distantes um dos outros.
 Imagem fonte: http://suportt.com

Quais são os tipos e os modos de Transmissão?

  • Transmissão Assíncrona – já na transmissão assíncrona, o intervalo de tempo entre os caracteres não é fixo. Podemos exemplificar com um digitador operando um terminal, não havendo um fluxo homogêneo de caracteres a serem transmitidos. Como o fluxo de caracteres não é homogêneo, não haveria como distinguir a ausência de bits sendo transmitidos de um eventual fluxo de bits zero e o receptor nunca saberia quando virá o próximo caractere, e, portanto não teria como identificar o que seria o primeiro bit do caractere. Para resolver esses problemas de transmissão assíncrona, foi padronizado que na ausência de caracteres a serem transmitidos o transmissor mantém a linha sempre no estado 1 (isto é, transmite ininterruptamente bits 1, o que distingue também de linha interrompida). Quando for transmitir um caractere, para permitir que o receptor reconheça o início do caractere, o transmissor insere um bit de partida (start bit) antes de cada caractere. Convenciona-se que esse start bit será um bit zero, interrompendo assim a seqüência de bits 1 que caracteriza a linha livre (idle). Para maior segurança, ao final de cada caractere o transmissor insere um (ou dois, dependendo do padrão adotado) bits de parada (stop bits), convencionando-se serem bits 1 para distingui-los dos bits de partida. Os bits de informação são transmitidos em intervalos de tempo uniformes entre o start bit e o(s) stop bit(s). Portanto, transmissor e receptor somente estarão sincronizados durante o intervalo de tempo entre os bits de start e stop. A transmissão assíncrona também é conhecida como “start-stop”.
    A taxa de eficiência de uma transmissão de dados é medida como a relação de número de bits úteis dividido pelo total de bits transmitidos. No método assíncrono, a eficiência é menor que a no método síncrono, uma vez que há necessidade de inserir os bits de partida e parada, de forma que a cada caractere são inseridos de 2 a 3 bits que não contém informação.
  • Transmissão Síncrona – na transmissão síncrona, o intervalo de tempo entre dois caracteres subseqüentes é fixo. Nesse método, os dois dispositivos – transmissor e receptor – são sincronizados, pois existe uma relação direta entre tempo e os caracteres transferidos. Quando não há caracteres a serem transferidos, o transmissor continua enviando caracteres especiais de forma que o intervalo de tempo entre caracteres se mantém constante e o receptor mantém-se sincronizado. No início de uma transmissão síncrona, os relógios dos dispositivos transmissor e receptor são sincronizados através de um string de sincronização e então mantém-se sincronizados por longos períodos de tempo (dependendo da estabilidade dos relógios), podendo transmitir dezenas de milhares de bits antes de terem necessidade de re-sincronizar.;
 Modos:
  • Símplex – é dita simplex quando permite comunicação apenas em um único sentido, tendo em uma extremidade um dispositivo apenas transmissor (transmitter) e do outro um dispositivo apenas receptor (receiver). Não há possibilidade de o dispositivo receptor enviar dado ou mesmo sinalizar se os dados foram recebidos corretamente. Transmissões de rádio e televisão são exemplos de transmissão simplex;
  • Semi-duplex ou Half-duplex – é dita half-duplex (também chamada semi-duplex) quando existem em ambas as extremidades dispositivos que podem transmitir e receber dados, porém não simultaneamente. Durante uma transmissão half-duplex, em determinado instante um dispositivo A será transmissor e o outro B será receptor, em outro instante os papéis podem se inverter. Por exemplo, o dispositivo A poderia transmitir dados que B receberia; em seguida, o sentido da transmissão seria invertido e B transmitiria para A a informação se os dados foram corretamente recebidos ou se foram detectados erros de transmissão. A operação de troca de sentido de transmissão entre os dispositivos é chamada de turn-around e o tempo necessário para os dispositivos chavearem entre as funções de transmissor e receptor é chamado de turn-around time;
  • Duplex ou Full-duplex – é dita full-duplex (também chamada apenas duplex) quando dados podem ser transmitidos e recebidos simultaneamente em ambos os sentidos. Poderíamos entender uma linha full-duplex como funcionalmente equivalente a duas linhas simplex, uma em cada direção. Como as transmissões podem ser simultâneas em ambos os sentidos e não existe perda de tempo com turn-around, uma linha full-duplex pode transmitir mais informações por unidade de tempo (maior throughput) que uma linha half-duplex, considerando-se a mesma taxa de transmissão de dados;

O QUE É PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO ?

Protocolo de Comunicação é o conjunto de convenções e procedimentos que regulamentam a transmissão de dados entre diferentes equipamentos, completamente ou em alguns dos seus aspectos.
Exemplos:
  • IPV4 – permite que até 4.294.967.296 de endereços IP estejam em uso. O grande problema é que o número de sites e o número de usuários da internet crescem constantemente, no mundo todo. Como é impossível usar um mesmo IP simultaneamente na internet, é necessário que cada usuário, cada site ou cada serviço tenha um endereço IP exclusivo. Com o crescimento da necessidade de uso do IP, a internet chegará a um ponto onde não vai sobrar mais IPs. Todos estarão em uso.
  • IPv6 – é a sigla para Internet Protocol version 6. Também conhecido como Ipng (Internet Protocol Next Generation), trata-se da evolução do IPv4, a versão em uso atualmente. O IPv6 é fruto da necessidade de mudanças na internet. Como já é de se supor, as mudanças no sistema de endereçamento é uma das inovações mais importantes do IPv6. Como já dito, este passa a ser de 128 bits (contra os 32 bits do IPv4). Teoricamente, o número de endereços pode chegar a 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456, um valor absurdamente alto.

O que é Rede de Transmissão de Dados?

Rede de Transmissão de Dados é o conjunto formado pelos equipamentos e os meios físicos que permitem a comunicação de informações entre diferentes usuários a qualquer distância que se encontrem.

Como se classificam as Redes de Transmissão de Dados?

            Essas redes podem ser classificadas basicamente de três formas diferentes como:
  • Redes de Uso Exclusivo – Exemplos: VPN é uma conexão onde o acesso e a troca de dados somente é permitido a usuários e/ou redes que façam parte de uma mesma comunidade de interesse.
Utilizando técnica chamada de tunelamento, pacotes são transmitidos na rede pública – como, por exemplo, a Internet – em um túnel privado que simula uma conexão ponto-a-ponto.
Esta tecnologia possibilita que o tráfego de várias fontes viaje via diferentes túneis sobre a mesma infra-estrutura. Permite que diferentes protocolos de rede se comuniquem através de uma infra-estrutura incompatível. Também possibilita diferenciamento do tráfego de várias fontes, permitindo distintas rotas de destino e qualidade de serviço.
  • Redes Públicas de Telecomunicação – Exemplo: a internet, no entanto, se utiliza comumente da Rede Pública de Telefonia existente para seu tráfego, sendo, no entanto, grande os avanços na criação e ampliação de uma rede específica para o tráfego de dados, que pode ser sem fio (wireless) via rádio ou por cabos e fibra óptica);
  • Redes Locais – Exemplo: As redes locais de computadores (LAN’s) permitem aos seus usuários compartilharem recursos tais como periféricos, informações e aplicações, de maneira simples e eficiente.
Estas redes estão divididas em dois grupos, segundo o tipo de componentes utilizados: componentes passivos, responsáveis pelo transporte dos dados através do meio físico (cabos, antenas, acessórios de cabeamento e tubulações) e componentes ativos, estes responsáveis pela comunicação adequada entre os diversos equipamentos de rede como as estações de trabalho, servidores, multiplexadores, etc. Dentro dessa categoria destacamos o switch, a bridge, o roteador, etc, pelo papel que eles desempenham dentro da rede local. Esse conjunto de elementos de rede – ativos e passivos – é que garante uma comunicação confiável, com o desempenho requerido pelas aplicações.

Fonte: http://dreweslobo.wordpress.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O que significam os termos FXS e FXO?

FXS e FXO são as portas usadas por linhas de telefonia analógica (também conhecidas por POTS – Sistema de Telefonia Tradicional ).

FXS - Foreign eXchange Subscriber. É a interface que fornece a linha analógica ao assinante. Em outras palavras, é o “plug na parede” que fornece o tom de discagem, corrente de energia e som.

FXO - Foreign eXchange Office. É a interface que recebe a linha analógica. É o plug no telefone ou aparelho de fax, ou o(s) plug(s) no seu sistema de telefonia analógica. Indica se o telefone está no gancho/fora do gancho (circuito fechado). Como a porta FXO está ligada a um dispositivo, tal como fax ou telefone, esse dispositivo é normalmente chamado de ‘dispositivo FXO’.

FXO e FXS estão sempre em pares, de modo semelhante a um plug macho / fêmea.
Sem um PBX, um telefone fica conectado diretamente à porta FXS fornecida por uma companhia telefônica.

FXS / FXO sem PBX

Se você tiver um PBX, as linhas fornecidas pela companhia telefônica estarão conectadas a um PBX, assim como os telefones. Portanto, o PBX deve ter tanto as portas FXO (para conectar com as portas FXS fornecidas pelas companhias telefônicas) quanto portas FXS (para conectar os aparelhos de telefone e fax).

 FXS / FXO com PBX

FXS & FXO & VoIP

Você vai se deparar com os termos FXS e FXO quando decidir comprar equipamentos que permitam a conexão de linhas analógicas ao sistema de telefonia VoIP, telefones analógicos ao sistema de telefonia VoIP ou PBXs tradicionais ao provedor de serviços VoIP, ou um ao outro via Internet.

O gateway FXO

Para conectar linhas telefônicas analógicas a um IP-PBX, você precisa de um gateway FXO. Isso permite que você conecte a porta FXS à porta do gateway, o que transforma uma linha telefônica analógica em uma ligação VoIP.

 O Gateway FXO 

O gateway FXS

O gateway FXS é usado para conectar uma ou mais linhas de um PBX convencional a um sistema de telefonia VoIP ou a um provedor. É preciso um gateway FXS para conectar as portas FXO (que normalmente estão conectadas à companhia telefônica) à Internet ou a um sistema VoIP.

 O Gateway FXS

Adaptador FXS aka adaptador ATA

O adaptador FXS é usado para conectar o telefone ou fax analógico a um sistema de telefonia VoIP ou a um provedor VoIP. É necessário porque é preciso conectar a porta FXO do telefone ou aparelho de fax ao adaptador.

 O Adaptador FXS

Conexão

Procedimentos FXS/ FXO – funcionamento técnico

Se quiser saber mais detalhes técnicos sobre o funcionamento das portas FXS/ FXO, esta é a seqüencia exata:
Ao realizar uma chamada:
  1. Tire o telefone do gancho (dispositivo FXO). A porta FXS detecta que o telefone está fora do gancho.
  2. Digite um número de telefone, que é transmitido à porta FXS em Tom Duplo de Multifrequência (DTMF).
Ligação interna
  1. A porta FXS recebe a ligação, e então envia um impulso tônico (som) ao dispositivo FXO anexado.
  2. O telefone toca.
  3. Assim que alguém atende, pode responder a chamada.
Finalizando uma ligação – normalmente a porta FXS conta com qualquer dispositivo FXO conectado para finalizar a ligação.

Nota: A linha de telefonia analógica transmite aproximadamente um potência de 50 volts DC à porta FXS. É por isso que alguns sentem um ‘leve’ choque ao tocar numa linha telefônica conectada. Isso permite que a ligação continue em caso de interrupção de energia.

Fonte: 3cx.com.br ( http://www.3cx.com.br/voip-sip/fxs-fxo.php )

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ciclo PDCA

O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua.

O PDCA foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. Inicialmente deu-se o uso para estatística e métodos de amostragem. O ciclo de 
Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.

O PDCA é aplicado para se atingir resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área de atuação da empresa.

O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.

Os passos são os seguintes:
  • Plan (planejamento) : estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.
  • Do (execução) : realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.
  • Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou implantar a gestão à vista.
  • Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Brincadeiras a parte o ciclo PDCA resolve em muito a maioria dos problemas de Gestão Estratégica em busca da competitividade empresarial.


segunda-feira, 22 de março de 2010

O que é Briefing?

Briefing é a passagem de informação de um ponto para outro, deve ser organizada para que a passagem de informações e dados do cliente ocorra de maneira certa, da pessoa certa e para a pessoa certa. Contém a descrição da situação da marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos, é a base do processo de planejamento.

Numa visão geral é um documento que apresenta características de um produto ou serviço, da marca e da empresa do anunciante. Significa a passagem de informação de uma pessoa a outra pessoa. Precisa ser eficaz e objetivo, erros de omissão ou excesso de informações pode comprometer e desperdiçar tempo e dinheiro investidos numa campanha publicitária.

O briefing e o planejamento de propaganda são inseparáveis, envolve a troca de informações entre o setor de marketing e comunicação da empresa do anunciante e a agência contratada. Para identificar a informação certa é utilizado um questionário seletivo que identifique a informação através de perguntas com objetivo definido.

O briefing deve ser um diálogo entre anunciante e agência, após o briefing inicial feito pelo anunciante para a agência, são feitos briefings específicos e complementares para as diversas áreas de uma agência de publicidade como mídia, criação, pesquisa, promoção, etc. As áreas de marketing de uma empresa são responsáveis para tornar acessíveis as informações e as áreas de propaganda da empresa e a agência por obterem as informações que precisam.

O documento deve apresentar as características do produto, estudar o perfil de consumidor e o seu momento de compras. O planejamento de propaganda busca soluções para a aceitação do produto, revendo foco de vendas e diagnosticando problemas.